sexta-feira, janeiro 30, 2009

Glasnost

Test if your ISP is manipulating BitTorrent traffic.

"Certain ISPs have been shown to rate limit or block BitTorrent traffic sent by their customers. While there are multiple reports of this on the web, only a few ISPs have admitted that they manipulate BitTorrent traffic. And, to date, it is hard for users without networking expertise to gain evidence about the behavior of their ISP.

This test suite creates a BitTorrent-like transfer between your machine and our server, and determines whether or not your ISP is limiting such traffic. This is a first step towards making traffic manipulation by ISPs more transparent to their customers."

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ISPs Portugal

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segunda-feira, janeiro 26, 2009

mais do mesmo ... não há obama que os valha

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sexta-feira, janeiro 23, 2009

A abolição da pirataria informática
faria maravilhas pelo software livre.
E daria cabo da PUB grátis a tudo o
que é mídia e software comercial.

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Dutch government study:
net effect of P2P use is positive

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FLOW
How did a handful of corporations steal our water?


OSC-002 / 2008 / USA, FRANCE / 84 min / 1.85:1
Director: Irena Salina
Running time: 84 min
Rating: Not Rated by the MPAA
World Premiere: Sundance Film Festival 2008

website | pirate ebay | isohunt

Irena Salina’s award-winning documentary investigation into what experts label the most important political and environmental issue of the 21st Century - The World Water Crisis.

Salina builds a case against the growing privatization of the world’s dwindling fresh water supply with an unflinching focus on politics, pollution, human rights, and the emergence of a domineering world water cartel.

Interviews with scientists and activists intelligently reveal the rapidly building crisis, at both the global and human scale, and the film introduces many of the governmental and corporate culprits behind the water grab, while begging the question ‘CAN ANYONE REALLY OWN WATER?’

Beyond identifying the problem, FLOW also gives viewers a look at the people and institutions providing practical solutions to the water crisis and those developing new technologies, which are fast becoming blueprints for a successful global and economic turnaround.

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trailer [youtube]

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quinta-feira, janeiro 15, 2009

sobre as pessoas-que-acreditam-em-coisas

no Liberal Libertário Libertino

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Elogio ao Capital

O Capitalismo é uma utopia e um vasto esquema de pirâmide,
senão vejamos:

Defende uma ideia de eterno progresso, desenvolvimento, construção e evolução num planeta finito em recursos.

Beneficia unicamente as hierarquias mais altas economicamente falando.

Faculta a exploração e as desigualdades entre os indivíduos já que o objectivo é o lucro e manter a empresa à tona no mercado livre. A sobrevivência da empresa torna-se mais importante do que quem a compõe (cargos inferiores) tornando-a quase uma entidade “viva”, um sistema complexo dentro de outro maior respondendo a estímulos dinamicamente.

Torna o consumo uma actividade humana essencial. O consumo ajuda a economia que por sua vez vai equilibrando a elite no topo da pirâmide. A auto-suficiência é tida como inimiga do estado porque lhe rouba dividendos e meios de controlo. O valor de cada um mede-se na medida em que beneficia o sistema e não no seu valor intrínseco como individuo.

Facilita uma estrutura hierárquica baseada em poder inverso a “boas intenções”, já que os de fraca moralidade têm mais liberdade de acção e facilidade em pôr o dinheiro acima de vidas e saúde humanas. Em suma, o sistema beneficia quem está disposto a ser comprado quer em informação quer em actos.

É um sistema que depende totalmente da eficiente (voluntária) coação dos indivíduos que o compõem, logo, vários mecanismos são accionados: controlo dos meios de informação acessível ao público, (ab)uso da força policial e militar, aumento da dependência do indivíduo ao estado de todas as formas possíveis, quer de um modo virtual (em burocracias e ideologias propagandeadas) como na real necessidade de água e alimentos (cada vez mais nas mãos de empresas privadas). O indivíduo deve confiar a sua vida ao estado (que passa a funcionar não só como identidade mas como maquina económica), o estado é que sabe do que a pessoa precisa para ser feliz e já agora vai mais longe e redefine o próprio conceito de felicidade como lhe convém.

A felicidade numa sociedade consumista é ter mais do que se tem. Alimenta-se o conflito difundindo a ideia que ter mais do que o próximo nos torna mais do que ele. E ter mais do que os outros é sinal de prosperidade. E prosperidade torna-nos mais respeitáveis. E quanto mais poder se tem, menos se tem a ver com o estrato social que nos deu origem, mudam-se sentidos, prioridades e a relação de supremacia torna-se mais evidente e auto justificada para tapar a face da evidente hipocrisia.

Quem tem faz o que pode para manter a posse porque sabe que tudo pode perder, dissuadindo a mudança estrutural. Quem não tem dificilmente tem acesso a ferramentas pelas quais possa mudar a sua realidade. Haver real liberdade entre os constituintes seria a ruína dos valores e da estrutura do sistema. A mensagem é simples, o direito a existir e fazer parte do sistema paga-se anulando a individualidade criativa ... anula-se a humanidade.

O medo e a sobrevivência assentes no capital instável e fino dão origem a abusos de poder e à corrupção activa. São os danos da concorrência, os bens são de quem tem apetite e mais dentes na boca e a agressividade é sobejamente recompensada.

A elite define e valida o que é bom e o que é verdadeiro. Aos “especialistas” (fazedores de opinião) eleitos, são dados tempo de antena e validadas as opiniões. Raciocínio circular: se aparece nos jornais/televisão e é apresentado seriamente então é digno e confiável e vice-versa. A internet, sendo ainda um meio pouco filtrado, é vista como não confiável e aberta a todo o tipo de opiniões não fundamentadas.

Na comunidade científica qualquer investigação que ponha o status quo em perigo é desaconselhada (não financiada) e é posta em causa a validade intelectual do investigador. Ainda assim a ciência é tida como acima de qualquer suspeita, livre, confiável e empreendedora valorizando o bem comum.

É muito mais lucrativo para as corporações farmacêuticas manter as pessoas no limiar da doença do que oferecer curas reais a doenças como diabetes ou cancro que não passam de doenças provocadas por tóxicos estilos de vida numa sociedade em crescente toxicidade. Varias doenças imaginárias são “tratadas” com psicotrópicos, pensa-se a doença antes do doente existir, o doente é consumidor, o bom marketing constrói necessidades e cria oportunidades.

As empresas, passando um certo patamar de número de empregados, deixam de ter contas a prestar, a humanidade dos seus constituintes torna-se anónima, descaracterizada. Os fins justificam os meios e ninguém é efectivamente responsável. A responsabilidade cabe aos tribunais decidir mas a “justiça” beneficia os mais influentes e com acesso a melhores advogados.

Os produtos criados passam a ser feitos tendo em conta um tempo limite de expiração (falha programada). Comercializar produtos que durem é um claro tiro no pé. O mercado deve renovar-se constantemente. As modas giram incessantemente enquanto o lixo se amontoa por todo o lado, por terra e pelo mar.

O estado torna-se aos poucos uma corporação.

Tanto faculta a interdependência entre os países como relações de dominância sobre os "menos desenvolvidos" ... também aqui promovendo desigualdade.

O bom cidadão não faz perguntas, faz o que lhe é devido. É uma criança adulta. “Lá fora” faz frio/calor de mais, há “bandidos terroristas”, não há comida/água potável, há doenças à solta … o bom cidadão quer-se dependente, maleável. Incapaz de pensar por si, mas capaz de pensar pelo que lhe sussurra ao ouvido a publicidade e a propaganda. A propaganda é acessível, fácil de assimilar e pensada para satisfazer o ego. Na era da comida plástica, quando o cérebro teima em querer fugir à rede, é domado pela toxicidade ingerida.

Fabrica-se medo do “terrorismo” internacional para que o estado possa controlar mais, todos os aspectos da “privacidade” do cidadão … de forma a proteger a maioria, claro. Esquece-se claro que quem distribui armas aos “terroristas” é quem tem contas a prestar, e esses são sempre os mesmos.

Eventualmente marcarão com chips electrónicos cada cidadão consumista, como gado, justificando que é pela sua segurança, que é mais prático e seguro para ele e para o estado. O gado obediente faz o que lhe é devido, “liberdade” é uma palavra em mutação de modo que a geração seguinte nunca saberá o que perdeu.

E tudo isto porque:
"O Capitalismo, segundo seus defensores, é o meio mais eficiente e eficaz de prosperidade, desenvolvimento e eliminação de pobreza nas sociedades, devido ao seguinte argumento central: cada indivíduo, por depender basicamente do seu próprio esforço, por ter direito a acumular e desfrutar dos produtos gerados por este esforço, por ter de assumir e colocar em risco seu próprio património é altamente motivado a utilizar seus recursos (materiais e intelectuais) da melhor forma (mais eficiente) possível, e a melhor possível é a que gera maior riqueza para a sociedade, já que os indivíduos dependem de transacções voluntárias."
... Suponho que não perceberam que, mais cedo ou mais tarde, as necessidades/valores do capital se iriam sobrepor às do estado.

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ReThink Capitalism

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segunda-feira, janeiro 05, 2009

augusto santos silva no prós e contras de hoje, chamou a hipótese de uma agricultura sustentável e variada em Portugal de "obsoleta" ... par de estalos

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a parte boa de estar doente é a sensação de alivio em não haver obrigação de fazer mais do que descansar e recuperar.

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hoje? e só agora me dizes?