sábado, novembro 26, 2005

Do outro lado do telefone ele ofegava envergonhado, outro prato se partira em silêncio, outro que ele não soubera apanhar a tempo.
Os silêncios sucediam-se em pensamento e a corrente pesava um pouco mais. Caiu.
Sentindo a laje fria na face esquerda empunhava ainda o telefone com a mão direita.
Os ruídos da ligação, pendente por desordenadas teias de pavios molhados, sustiam-no num espaço que já não reconhecia como seu, sem que alguma vez tivesse conhecido outro.
Se algo se sucedesse realmente sentir-se-ia feliz.

1 Comments:

Blogger animah said...

aqui não há invasões ;)

no livro da tua vida não estás a permitir comentarios a nao ser a membros do blog (q és só tu), suponho que foi por distracção tua.

e obrigado nini.
:)

2:39 da tarde  

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